Em Goiânia mãe denuncia o filho por planejar matar toda a família e tocar fogo nos corpos

Em Goiânia mãe denuncia o filho por planejar matar toda a família e tocar fogo nos corpos
Homem estava mantendo a ex-namorada em cárcere privado e já havia comprado pneus e gasolina


   Uma mãe denunciou o filho que pretendia matar toda a família e queimar os corpos. O caso aconteceu em Goiânia, capital de Goiás. A aposentada de 56 anos, que preferiu não se identificar, disse que o filho já havia recolhido pneus e gasolina para cometer o crime. Os materiais foram encontrados no carro do suspeito. 







“Ele falava há muito tempo que queria me matar, matar minha mãe, matar a irmã dele, a ex-namorada. Falava que ia matar todo mundo. Sábado à noite ele recolheu um monte de pneus, gasolina e querosene e falou que ia nos matar e queimar os corpos com pneus, que assim não ia dar para identificar nada”, disse a aposentada ao G1. 


O homem, que também não teve a identidade revelada, foi preso neste domingo (11), quando ameaçava a ex-namorada. Ele é acusado de tentar manter a mulher e o filho em cárcere privado. A ex-namorada contou para a polícia que ele foi na casa dela depois que ela conseguiu fugir, no sábado (10). 


A mulher contou ainda que queria a mãe e a avó dele conhecessem o bebê, que tem apenas 45 dias, mas foi impedida de sair de casa por ele. “Enquanto eu estava lá ele jogou álcool em mim e ameaçou tacar fogo. Eu fiquei com medo. Ele sempre me ameaçando", relatou. O homem também ameaçou a mãe e afirmou que mataria todos caso alguém chamasse a polícia. 


"A gente não podia fazer nada, ele ameaça todos nós de morte. Ninguém nem podia trocar olhares porque estava vigiando o tempo todo. Ele puxou meu telefone e o dela e tinha o controle de tudo. Mas, quando ele deu uma saída, a gente ajudou ela a fugir", revelou a aposentada.


Em 2011, o acusado já havia sido preso por tentar matar a mãe com um facão. Ele chegou a ser diagnosticado com transtorno de bipolaridade, mas nunca recebeu tratamento. "Tem uns dez anos que a gente vive nessa tortura. Ele ainda bebe e não tem emprego", lamenta a aposentada. Depois de registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), ela vai procurar a ajuda do Ministério Público.













@ 12/12/2016 | FONTE |

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