Trump: Banqueiro do Goldman Sachs fará parte do Conselho Econômico e Lockheed Martin perde 4% em ações

Banqueiro do Goldman Sachs EM DISCURSO
Com Efeito Trump, Ibovespa tem o pior novembro do século


Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, enquanto não assume o cargo de forma oficial, segue definindo os nomes que vão compor sua equipe de profissionais no próximo ano. Desta vez, Trump anunciou o número dois do banco Goldman Sachs, Gary Cohn, para dirigir o Conselho Nacional Econômico da Casa Branca.







The Goldman Sachs Group é um grupo financeiro multinacional, sediado no Financial District de Nova Iorque e fundado em 1869 por Marcus Goldman. É uma das principais empresas globais de banco de investimentos, gestão de valores imobiliários e de investimentos. Atualmente é uma das líderes em assessoria à fusões e aquisições no país.


Em um comunicado oficial, o futuro presidente destacou que Cohn colocará a serviço dos americanos seu talento como homem de negócios. O banqueiro, de 56 anos, também divulgou uma nota onde agradece a escolha e diz que ser uma grande honra ocupar o cargo.


Cohn revelou que compartilha da visão do presidente eleito de garantir que cada trabalhador americano tenha um emprego seguro em uma economia florescente e “estaremos totalmente comprometidos em construir uma nação forte, que cresce e prospera”.


Com a nomeação de Cohn, já são três os funcionários do Goldman Sachs com cargos-chave no governo Trump. Os outros dois são Steven Mnuchin, futuro secretário do Tesouro, e Steve Bannon, conselheiro estratégico. Anthony Scaramucci, membro da equipe de transição de Trump, também foi funcionário do banco.


Cohn entrou no Goldman Sachs em 1990 e chegou ao segundo cargo mais importante da entidade em 2006. Já o Conselho Econômico foi criado em 1993 pelo ex-presidente democrata Bill Clinton para ser assessorado em matéria de economia nacional e internacional.


Trump apronta pelo Twitter: cada caractere impactou US$ 28 milhões


Trump tem usado bastante o Twitter para comentar e anunciar o que veremos em seu governo, que tem início em 20 de janeiro. Na última ocasião, o viciado na internet declarou algumas informações que causaram um verdadeiro “estrago” no mercado de ações.








O empresário disse, na última segunda-feira (12), que o programa F-35, da companhia Lockheed Martin, está “fora de controle”, indicando que irá encerrá-lo. Com isso, as ações da empresa, que faz produtos aeroespaciais, caíram mais de 4% no início do pregão, o que tem um efeito de US$ 4 bilhões de perda de valor de mercado para a companhia.


Para se ter uma ideia, o impacto chega a US$ 28 milhões para cada caractere da postagem. Durante a tarde, as ações eram cotadas a US$ 248,45.


A Renda Fixa também sofreu com a eleição americana, ao todo a perda desse investimento foi de US$ 1,5 trilhão. 


Trump escreveu na sua conta oficial que bilhões de dólares podem e serão salvos em compras militares (e outras), após ele assumir o cargo em janeiro, indicando que o programa será encerrado.


Segundo a CNBC, um executivo da companhia disse que a Lockheed Martin investiu grandes quantidades de dinheiro para reduzir o preço do programa de caça furtiva F-35.


O líder do programa F-35, Jeff Babione, disse em entrevista à Reuters, que desde o início, foram investidos milhões de dólares para reduzir o preço do avião em cerca de 70% sobre o custo original, e que já foi projetado que ele seja de cerca de US$ 85 milhões no horizonte de 2019 ou 2020.


Uma semana antes de Trump vencer as eleições, o Pentágono e a Lockheed concluíram as negociações sobre seu nono contrato de aviões de combate F-35 após 14 meses de negociações em um negócio de mais de US$ 6,1 bilhões.


Com Efeito Trump, Ibovespa tem o pior novembro do século


Como dito, essa não é a primeira vez que o futuro presidente causa um reboliço no mercado financeiro. No primeiro dia desse mês, notícias que o Índice do Bovespa encerrou novembro com queda de 4,65%, a primeira queda desde maio e a pior marca desde os anos 2000.


Na ocasião, a XP Investimentos divulgou: “A melhor parte da carta não é aquela que fala sobre Trump, mas sim sobre a incapacidade de conseguirmos prever qualquer coisa”.















@ 17/12/2016 | FONTE |


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