Tarcízio afirmou que todas as informações e solicitações feitas pelo juízo foram atendidas, inclusive com documentos e informações da prefeitura com comprovação de que os funcionários não sofreram nenhum prejuízo.
O ex-prefeito Tarcízio Pimenta foi condenado pela justiça eleitoral a pagar R$ 11 mil em multa e está inelegível por oito anos. A representação feita pelo Ministério Público Eleitoral apontou que o gestor em 2012 cortou 50% de uma gratificação paga aos educadores sociais que trabalhavam no programa de Erradicação do Trabalho Infantil. O corte teria sido feito assim que Tarcízio perdeu a disputa pela reeleição naquele ano. Ao Acorda Cidade, o ex-prefeito afirmou que recorreu da decisão.
“Tomei conhecimento do julgamento de uma ação de investigação eleitoral, que vem desde 2012 e que estava correndo na Justiça Eleitoral de Feira de Santana. Tive minhas contas aprovadas na Justiça Eleitoral, não houve nenhum questionamento e essa ação decorre de dois funcionários que reclamaram de gratificação. Essa gratificação foi restituída em tempo hábil, sem que houvesse qualquer prejuízo para os funcionários. A ação prosseguiu, o juiz entendeu que deveria julgar procedente a reclamação e agora cabe a gente entrar com um recurso no Tribunal Regional Eleitoral para tentar lograr êxito”, afirmou.
Tarcízio afirmou que todas as informações e solicitações feitas pelo juízo foram atendidas, inclusive com documentos e informações da prefeitura com comprovação de que os funcionários não sofreram nenhum prejuízo. O ex-prefeito ainda destacou que não pode colocar responsabilidade em nenhum secretário da gestão dele.
“Qualquer posição de secretario nesse processo, veio em função de cumprir normas, de tal forma que qualquer posição que foi adotada no decorrer do encerramento da gestão, visava cumprir a lei de responsabilidade fiscal. Essa lei determina o quantitativo de recursos que a prefeitura deve aplicar com o pessoal. Havia por parte dos secretários da Fazenda e da Administração todos os cuidados para que a lei fosse cumprida. Portanto, não houve da parte deles qualquer tentativa de prejudicar. Não quero entrar na seara de perseguição política”, salientou.
Retorno à política
Questionado se pretende voltar a Assembleia Legislativa com uma candidatura para deputado estadual em 2018, Tarcízio Pimenta afirmou que está desanimado. “Eu percebo que para exercer um cargo político tem sido quase como que carregar uma cruz e a gente já tem muitas cruzes carregadas de tal forma que hoje estou optando por seguir na minha profissão”, disse.