Modal de transporte deveria ter sido concluído antes da Copa de 2014. Governo diz já ter pago R$ 1 bi e será necessário o dobro para a conclusão.
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Com R$ 1 bilhão já investido, a obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria ter ficado pronta para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014, completou dois anos parada, neste mês de dezembro. Neste mês, o secretário estadual de Cidades, Wilson Santos (PSDB), anunciou que o governo está buscando um acordo com o consórcio de empresas responsável pela implantação do VLT para a retormada.
Conforme o governo, o maior impasse é em relação ao custo para concluir o projeto. O estado diz já ter repassado R$ 1.066 milhão às empresas e que o consórcio está pedindo mais R$ 1,2 bilhão para terminá-la. Inicialmente, esse projeto estava orçado em R$ 1,4 bilhão. Ou seja, deve custar o dobro que o orçamento inicial.
Um estudo feito por uma empresa de consultoria, a pedido do governo do estado e autorizado pela Justiça Federal, que interveio na questão, apontou que seriam necessários mais R$ 602 milhões para o término do VLT, quantia bem abaixo da apresentada pelo consórcio.
Segundo o secretário de Cidades, a obra deve ser retomada em partes, sendo que a primeira vai do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, até o Porto, na capital. Em seguida, do Porto ao CPA e a linha Coxipó-Centro será feita por último. A operação deve ser feita por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a participação das empresas de ônibus que operam nas duas cidades atingidas pelo modal e que terão suas linhas alteradas.