Denúncia será encaminhada para a Assembleia Legislativa do estado. Fernando Pimentel é investigado na operação por corrupção passiva.
A Procuradoria Geral da República denunciou pela segunda vez o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), na Operação Acrônimo. Ele é acusado de corrupção passiva. Na mesma denúncia, o empresário Marcelo Odebrecht foi acusado de corrupção ativa.
Os dois são apontados por desvios no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre 2012 e 2014, quando Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O G1 ligou para o governador, mas não havia conseguido contato até a última atualização desta reportagem.
Agora, a denúncia será enviada à Assembleia Legislativa de Minas, a quem caberá autorizar ou não a abertura de ação penal contra o governador. A primeira denúncia feira contra Pimentel na Acrônimo está sob análise dos deputados estaduais.
Em setembro, ministro Herman Benjamin, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a Polícia Federal a indiciar o governador e o empresário Marcelo Odebrecht.
A Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais envolvendo gráficas e agências de comunicação. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), é suspeito de ter utilizado os serviços de uma gráfica durante a campanha eleitoral de 2014 sem a devida declaração dos valores e de ter recebido "vantagens indevidas" do proprietário dessa gráfica, o empresário Benedito Oliveira, conhecido como Bené