Prefeito de SP cria ‘lei Soninha’ para secretário que chegar atrasado em reunião

JOÃO DÓRIA (PSDB), PREFEITO ELEITO DE SÃO PAULO
O valor arrecadado vai para um fundo gerenciado por Patrícia Bezerra, secretária de Cidadania e Direitos Humanos. Depois, será distribuído a instituições de caridade.


   O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), criou uma “multa” para secretários municipais que chegarem atrasados em reuniões.


Na segunda-feira (2), segundo dia da gestão do tucano, Soninha Francine, secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, chegou 40 minutos atrasada em um evento de limpeza urbana. No dia, Doria e outros secretários se vestiram de garis —Soninha alegou ter perdido a hora.







A “lei Soninha Francine” vai funcionar assim: o secretário que se atrasar por até 15 minutos terá de pagar R$ 200 de “multa”. Quem ultrapassar 15 minutos vai desembolsar R$ 400, segundo Doria.


O valor arrecadado vai para um fundo gerenciado por Patrícia Bezerra, secretária de Cidadania e Direitos Humanos. Depois, será distribuído a instituições de caridade.


“É uma coisa bem humorada, mas uma coisa de respeito por nossas reuniões. Hoje, tivemos a segunda reunião com os secretários. Olha, ninguém se atrasou. Ninguém quis correr o risco de pagar essa contribuição”, disse o tucano.


Na manhã desta quarta-feira (4), Doria participou de um evento com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Eles anunciaram o repasse anual de R$ 84 milhões do governo do Estado ao fundo de assistência social da prefeitura e a programas de transferência de renda municipais.


Foi o primeiro evento conjunto dos tucanos após a posse de Doria. Na sexta-feira, a dupla voltará a se reunir para anunciar uma parceria na área de segurança pública.


Após o evento na sede da prefeitura, no viaduto do Chá, os tucanos caminharam pelo centro de São Paulo em clima de campanha eleitoral. Tomaram cafezinho em uma padaria e abraçaram pessoas na rua.














@ 04/01/2017 | FONTE |

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