O prefeito afirmou que “dentro de mais alguns dias, ainda neste mês de janeiro, vamos lançar o edital de licitação para as obras do BRT. |
O prefeito ACM Neto (DEM) tomou posse ontem com duas metas para o início de seu segundo mandato à frente do Palácio Thomé de Souza. A primeira será concluir duas grandes obras: o Hospital Municipal na região de Cajazeiras, em construção há seis meses, e o corredor de BRT entre o Parque da Cidade e o Iguatemi, cujo edital de licitação vai ser lançado ainda este mês. Ao mesmo tempo, Neto quer manter o foco em programas para geração de empregos.
“Ainda este ano deve ser lançado um pacote de incentivos fiscais para empresas que se instalem em determinadas regiões da cidade. Quero que Salvador saia na dianteira e comece a superar a crise na frente das outras cidades”, disse, após a cerimônia de posse do prefeito, do vice, Bruno Reis, e dos 43 vereadores da capital, realizada na Câmara Municipal.
“A nossa obsessão vai ser a de garantir que Salvador respire em um ambiente de crescimento, seja mais competitiva e possa assegurar mais equilíbrio para os seus moradores. Nosso desafio maior para os primeiros dias dessa segunda gestão é fazer com que o número de empregos aumente”, acrescentou.
Em seu discurso de posse, o prefeito afirmou que “dentro de mais alguns dias, ainda neste mês de janeiro, vamos lançar o edital de licitação para as obras do BRT, cujos recursos da ordem de R$ 408 milhões já estão assegurados juntos à Caixa Econômica Federal”. Para tanto, adiantou, será preciso manter o foco na austeridade fiscal e na redução de gastos. “Nosso objetivo é economizar, anualmente, mais de R$ 100 milhões”, ressaltou.
Neto adiantou que, por causa da crise econômica, a prefeitura prepara para os próximos dias um pacote de contingenciamento de recursos na ordem de R$ 420 milhões só com o caixa do Tesouro municipal. “A ideia é começar o ano bem conservadores. Vamos observar o comportamento da receita do Município e, à medida que formos arrecadando, vamos liberando verbas”, destacou.
“Amanhã (hoje), vou pegar minha equipe e vamos para as ruas. Estamos fazendo as discussões sobre ajustes orçamentários. Quero que nos primeiros dias de janeiro as secretarias saibam com que recursos vão trabalhar”, assinalou. Para driblar a queda de arrecadação, Neto quer buscar dinheiro através de convênios e empréstimos com instituições financeiras. “Estamos com negociações bastante adiantadas com bancos estrangeiros”, disse.