Os projetos devem demonstrar a excelência científica e a relevância da demanda |
O supercomputador Santos Dumont (SDumont), do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ), opera 51 projetos científicos e tecnológicos de instituições de pesquisa de todas as regiões do Brasil.
As pesquisas distribuem-se por áreas do conhecimento como astronomia, ciência da computação, ciências agrárias, biológicas, da saúde, dos materiais e sociais, engenharias, física, geociências, matemática, meteorologia e química.
Considerado o supercomputador mais rápido da América Latina, o SDumont chegou ao Brasil em 2015, de navio, e logo ocupou três das seis posições brasileiras no ranking semestral do site Top500, lista das máquinas mais velozes do mundo. A plataforma é petaflópica, ou seja, tem capacidade para realizar mais de um quatrilhão de operações matemáticas por segundo.
O SDumont está acessível desde julho à comunidade científica e tecnológica. Qualquer pesquisador vinculado a uma instituição brasileira, com um problema relevante que demande processamento de alto desempenho, pode submeter propostas para utilizar seus recursos computacionais.
Os projetos devem demonstrar a excelência científica e a relevância da demanda, ao explicitar os aspectos de inovação e o impacto científico esperado, assim como as aplicações práticas resultantes do trabalho.
A supercomputação possibilita avanços em diversas áreas, como aeronáutica, bioinformática, farmacologia, meteorologia, nanotecnologia, petróleo e gás e segurança cibernética. O sistema deve aperfeiçoar, ainda, serviços de alerta de desastres naturais, análise de riscos financeiros, educação, governo eletrônico e saúde.
Em pesquisa básica, as aplicações envolvem a simulação de modelos cosmológicos de expansão do universo e a modelagem de cenários climáticos a serem gerados pelo aquecimento global.