Jogo de domingo (11) pode marcar despedida de Argel do Vitória |
O adeus ou apenas um até logo? Neste domingo (11), após o jogo contra o Palmeiras, às 16h, no Barradão, o técnico Argel Fucks encerra seu contrato com o Leão. O treinador já disse que está aberto para conversar sobre sua permanência, mas diversos fatores impedem que ele permaneça no clube.
Vindo para o Leão com a única missão de evitar o rebaixamento rubro-negro, Argel Fucks está a um empate da meta ser cumprida. Segundo o treinador, uma conversa entre ele e o atual presidente, Raimundo Viana, está agendada para a próxima terça (13). A pauta é a renovação. Viana já disse que pretende renovar contrato com Argel, mas o ano de eleição pode atrapalhar os planos de sua permanência. O comandante disse que há uma proposta para treinar fora do país, mas não esconde que a prioridade é o Vitória.
“Conversei com o presidente, tenho proposta do futebol chinês. Não decidimos nada ainda. Ficamos de conversar na segunda (12) ou terça-feira. Existe sim a possibilidade de permanecer, de ir embora. Isso é o que menos importa nesse momento. O meu desafio, a minha obrigação, é com todos. A gente precisa confirmar a permanência na Série A. Depois a gente senta com calma, tranquilidade. Uma coisa que eu procuro fazer é dar prioridade ao clube que trabalho. Fico contente com as palavras do presidente. O clube também vai passar por eleições. Tem um lado político. O que é para ser vai acontecer”, disse Argel após o treino desta sexta (9).
Com ele, o Vitória fez 13 jogos, venceu seis, empatou uma e perdeu outras seis. Um aproveitamento de 48%. “Eu peguei o Vitória em 18º, atrás de Inter, Figueirense e Sport. Hoje estamos em 15ª. Desde que assumi, o Vitória teve a sétima melhor campanha. Nosso objetivo ainda não foi cumprido, pois ainda temos este difícil jogo contra o Palmeiras. Este foi meu desafio. Esse é o desafio do treinador, tirar o máximo do jogador. Não contratamos ninguém, não torramos o dinheiro do clube. A gente trabalha dessa forma, agregando muito, buscando a capacidade do atleta, achando uma espinha dorsal, um esquema tático. Eu não mudo 80% do time. Mudo uma peça por opção, outras por suspensão ou contusão. No mais, foi sempre a mesma espinha dorsal”, lembrou o treinador rubro-negro.