Estreante Zé Rafael (E) foi discreto em sua estreia |
O Bahia teve uma estreia discreta em 2017. Pela Florida Cup Challenge, na noite desta quinta-feira, 12, em Orlando , o Tricolor usou 24 dos 25 atletas que mandou aos Estados Unidos e ficou apenas num empate em 0 a 0 com o time B do Wolfsburg (ALE), formado com atletas sub-23. Nos pênaltis, a equipe baiana foi mal e perdeu por 3 a 2.
O Bahia volta a campo agora neste domingo, 15, quando encerra sua participação no torneio contra o Estudiantes (ARG), às 18h30 (horário da Bahia).
Com o resultado desta quinta, a Alemanha, que conta ainda com o Bayer Leverkusen no torneio, chegou aos 10 pontos na Florida Cup e já garantiu o título. O Bahia marcou o primeiro ponto do Brasil, representado também pelo Atlético-MG. O combinado Argentina/EUA, com Estudiantes e Tampa Bay Rowdies, tem também apenas um ponto.
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O jogo
Mudou o ano. Alguns novos rostos em cena. Um palco diferente. Contudo, quem esperava algo de novo do Bahia versão 2017, pouco viu na noite de ontem, em Orlando. Usando a maioria dos titulares, a mesma disposição tática e estratégia com os quais conseguiu levar o Tricolor ao acesso à Série A, o técnico Guto Ferreira escalou uma equipe que atuou com segurança, mas com o mesmo repertório de muita posse de bola e pouca criatividade.
Mesmo assim não se pode dizer que o Bahia fez uma má estreia contra o time B do Wolfsburg, formado por jovens abaixo de 23 anos e que ocupa a 8ª colocação da 4ª Divisão do Campeonato Alemão. Ao menos a equipe titular, que atuou no 1º tempo, fez o que dela era esperado: dominar o oponente, errar pouco, numa disposição de jogo que condiz com o elenco que o treinador possui, jogando de maneira compacta entre os três setores e pressionando a saída de bola do adversário.
Com a bola rolando, o destaque da etapa inicial foi o atacante Edigar Junio, que atuando primeiro pela esquerda, e depois pela direita, ganhou praticamente todos os lances em que tentou chegar à linha de fundo. Dos estreantes, Armero foi quem mostrou mais serviço, chegando à linha de fundo algumas vezes, mas ainda visivelmente longe de sua melhor forma física e técnica. Já o meia Zé Rafael foi discreto. Começou na direita, perdeu um gol feito após belo passe de Renê Júnior (outro que foi bem), e depois que trocou de lado com Edigar Junio, sumiu.
O Tricolor voltou para a etapa final com o time 100% modificado. Chance para avaliar os também estreantes Anderson (goleiro), Matheus Reis (lateral esquerdo), Edson (volante), Diego Rosa (meia) e Gustavo (atacante). Ninguém, contudo, destacou-se.
A falta de entrosamento dos reservas ficou evidente e o nível técnico da partida, que já não era dos melhores, despencou. O Tricolor não conseguiu mais ‘subir’ sua marcação, errava muitos passes e ainda quase sofreu um gol no escanteio, com a trave salvando a equipe baiana.
Nos pênaltis, o Bahia foi muito mal. O goleiro Anderson até pegou uma cobrança e viu o alemão Wimmer acertar a trave em outra, mas Gustavo, Renato Cajá e Feijão bateram muito mal suas tentativas e o Tricolor acabou derrotado por 3 a 2.
Wolfsburg 0 (3) x (2) 0 Bahia - Florida Cup l Challenge Clash of Nations (Desafio entre nações)
Local: ESPN Wide World Of Sports Complex, em Bay Lake, Flórida (EUA)
Quando: Quinta-feira, 12, às 21h (horário da Bahia)
Pênaltis: Wolfsburg 3 x 2 Bahia
Árbitro: Vincent Apple Chiarella
Assistentes: Matthew Miscannon e Kersten Schroeder
Cartões amarelos: Reichwein, Ziegele e Herrmann (W); Renê Júnior, Gustavo, Edson (B)
Wolfsburg - Brunst, Kleihs, Klamt (Rexhbecaj), Wimmer e Herrmann, Stutter, Stolze (Reichwein), Abdat e Conde; Mckinze (Badu) e Ziegele. Técnico: Rüdiger Ziehl.
Bahia - Jean (Anderson), Tinga (Yuri) (Rodrigo Becão), Tiago (Éder), Jackson (Lucas Fonseca) e Pablo Armero (Matheus Reis); Renê Júnior (Feijão), Juninho (Edson) e Régis (Renato Cajá); Zé Rafael (Diego Rosa), Edigar Junio (Mário) (Kaynan) e Hernane (Gustavo). Técnico: Guto Ferreira.