Márcio Pereira dos Santos, 33 anos, se entregou à polícia após saber que o comparsa havia sido morto em confronto |
Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do soldado do Batalhão de Choque Márcio Pereira dos Santos, 33 anos, se entregou à polícia após saber que o comparsa havia sido morto em confronto com policiais do Batalhão de Choque e da Operação Gêmeos na noite de sexta-feira (9), na Boca do Rio.
Gabriel de Sena Sousa se apresentou acompanhado por um advogado no Departamento de Homicídios (DHPP), na madrugada de sábado, 10. “Ele confessou participação no crime e disse que quem atirou foi o comparsa, Maurício dos Santos Souza, o Nenego”, afirmou o delegado Odair Carneiro, da força-tarefa que investiga crimes contra policiais.
A caminho do trabalho
O delegado informou que apenas Gabriel e Maurício participaram do crime. Segundo o capitão Santiago, do Batalhão de Choque, o soldado foi morto a caminho do trabalho. “Ele desceu de um ônibus e pretendia pegar outro, quando percebeu o assalto. Ele foi tentar abordar o cara e acabou baleado pelas costas pelo outro bandido que estava atrás de um poste”, contou o capitão.