Jorge Viana cogita renúncia ao cargo de vice e comando do Senado pode ficar com Romero Jucá

Jorge Viana cogita renúncia ao cargo de vice e comando do Senado pode ficar com Romero Jucá
Jorge Viana cogita renúncia ao cargo de vice e comando do Senado pode ficar com Romero Jucá


   Roleta viciada O comando do Senado pode cair no colo de Romero Jucá, segundo-vice da Casa. Na noite de segunda (5), à saída da residência de Renan Calheiros, senadores ficaram com a sensação de que a renúncia ao cargo de primeiro-vice é considerada pelo petista Jorge Viana caso o STF confirme o afastamento do peemedebista. Viana deixou exposto seu dilema: se pautar a PEC do teto na terça-feira (13), rompe com a esquerda; se não o fizer, será acusado de aprofundar a debacle econômica.







Golpista, não! “Não contem comigo para fazer com eles o que eles fizeram conosco. O Brasil não merece isso”, afirma Jorge Viana. Sobre a renúncia, o senador responde: “Não teria sentido fazer uma discussão dessas agora”.


Alto lá Dirigentes petistas dizem que pior do que colocar a PEC do teto em votação é entregar o Senado nas mãos de Jucá, um dos principais articuladores do impeachment.


Jeitinho Consultores do PSDB já trabalham em uma saída para aprovar o teto de gastos caso Viana assuma e não coloque a medida em votação. A ideia é apresentar um requerimento ao plenário e, com maioria folgada, incluir a PEC na pauta de terça.


Chiste Renan curiosamente exibia bom humor. Quando alguém reclamou do cancelamento da festa de fim de ano, respondeu: “Me acusariam de fazer o último ‘Baile da Ilha Fiscal’”, disse, citando a derradeira festa da monarquia antes da Proclamação da República, em 1889.


Florentina José Pimentel (PT-CE), o antigo líder de Dilma Rousseff no Congresso, também usou a crise para fazer galhofa: “O Tiririca errou. Pior do que estava ficou”.


Subo nesse palco A Advocacia-Geral da União chegou a discutir a possibilidade de apresentar, ela mesma, um mandado de segurança caso a decisão de Marco Aurélio não fosse pautada nesta quarta.


Momento Barrichello É unanimidade no governo a avaliação de que o Planalto está sempre um passo atrás da crise. Demorou para enviar a reforma da Previdência e ainda não apresentou ações de estímulo ao crescimento.


Encastelado Era piada, mas virou preocupação real. Com Geddel Vieira Lima fora e o abatimento de Eliseu Padilha, Temer trafega pela crise praticamente sozinho.


Ocupar e resistir A CUT fará uma manifestação em Brasília no dia 13 contra a proposta de reforma da Previdência de Temer. O presidente da central sindical, Vagner Freitas, diz que a medida é “uma atrocidade contra o trabalhador mais pobre”.


Na fila do INSS Agentes federais se irritaram com o fato de os militares terem ficado de fora da reforma. Atribuíram à “omissão” de Alexandre de Moraes, dizendo que, diferentemente de Raul Jungmann, ele “não mexeu uma palha” pela categoria.


Isto é incrível José Serra saiu em defesa da manutenção de Henrique Meirelles à frente do Ministério da Fazenda. Em conversas reservadas, o chanceler tem dito que uma troca na equipe econômica “seria ruim”. “Desestabilizaria as expectativas.”













@ 08/12/2016 | FONTE |

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